ÍSIS SEM VÉU
H.P.Blavatsky
Compilação: Mário J.B. Oliveira


A DIVIDA QUE TEMOS COM PARACELSO. (L.1.pág.233).

A revolução pela qual a Química passou recentemente foi calculada apenas para concentrar a atenção dos químicos sobre este fato; e não deve parecer estranho se, em menos tempo do que fosse necessário para efetuá-la, as reivindicações dos alquimistas fossem examinadas com imparcialidade e estudadas de um ponto de vista racional. Transpor o estreito precipício que agora separa a nova Química da velha Alquimia é pouco, se comparado ao difícil esforço deles em passar da teoria dualista à unitária.

Assim como Ampère serviu para apresentar Avogadro aos nossos químicos contemporâneos, também Reichenbach talvez tenha um dia o mérito de ter preparado com o seu OD o terreno para a justa apreciação de Paracelso. Isso aconteceu mais de cinqüenta anos antes que as moléculas fossem aceitas como unidade dos cálculos químicos; será preciso esperar menos da metade desse tempo para que os eminentes méritos do místico suíço sejam reconhecidos. O parágrafo abaixo, admoestador dos médiuns curandeiros, que se encontram por toda parte, deve ter sido escrito por alguém que leu as suas obras. "deveis compreender", diz ele, "que o imã é aquele espírito de vida, do homem, que o doente procura, pois ambos se unem com o caos exterior. E assim os homens sadios são infectados pelos doentes através da atração magnética.







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